segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Marido que gosta de ir ao mercado???

É, meu marido gosta de ir ao mercado, nunca reclamou. Minha sogra ensinou direitinho.
Mas recentemente percebi que ele gosta muito de ir ao Hortifruti. Ele sai do trabalho e de lá me telefona e pergunta se quero alguma coisa. Sem eu pedir?????
Aí descobri a razão: é que sempre no início da noite, exatamente quando as pessoas saem do trabalho e dão uma passadinha por lá, esse mercado serve provinhas de pratos deliciosos, faz degustação de novidades e ainda distribui as receitas para quem quiser fazer em casa.
Um dia ele chegou com a receita e os ingredientes de Nhoque com peito de peru e alho poró – não encontrei a receita no site deles, mas é bem parecida com a receita do outro dia, que foi o Talharim ao molho branco e peito de peru.
E agora essas duas receitas viraram receitas tradicionais aqui em casa. E eu uso peito de peru comum, assado por mim e desfiado depois.
Ah, o almoço de ontem foi espaguete com o molho do nhoque. Delícia!!!

P.S.: O almoço do dia 31, niver do marido, foi nhoque com peito de peru a quatro mãos. Ele fez o nhoque e eu fiz o molho. E hoje ainda comemos o "soborô" no almoço.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Azeite temperado

Olá. Minha horta está meio fraquinha, mas ainda tenho alguns poucos temperos. E vim aqui mostrar a minha dica de azeite temperado. Coloquei raminhos de alecrim, manjericão e orégano dentro do vidro do azeite e o resultado é este aí na foto. Além de ficar lindinho, o azeite fica perfumado e delicioso. Eu uso para cozinhar, mas pode ser usado em saladas, pizzas etc.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dica de leitura: Médico e monstro, anjo e demônio

Sociedade incentiva violência doméstica
Lendo – e me contorcendo – sobre misoginia, não consigo parar de pensar nas piadas que ouvi desde criança e meu coração aperta de dor. O que a sociedade ensina às nossas crianças?

Eu gosto de chá!

É, estou sumida, mas depois de alguns estresses básicos da vida, eis que volto aqui para dar um alô.

E quero dar uma dica sobre chá. Gosto muito de chá e finalmente comprei uma caixa de madeira, com divisórias. E ganhei chás de vários sabores para encher a caixa. Está linda.

Mas como tenho mania de misturar, desde criança faço isso, eu misturo os chás. Porque não gosto de chá sem cor, parece água quente com açúcar. Então faço umas misturas assim: uso chá preto para dar cor aos outros chás, então faço chá de camomila com chá preto, chá de hortelã com chá preto, chá de erva doce com chá preto etc etc.

Ficam deliciosos e com cor forte. Hum!!!!!!!!!!!!! Quer um chazinho?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dica prática nº 6 - Àgua sanitária no borrifador

Esta dica foi enviada pela tia Leila. Mas também já faço isso há muito tempo. E rimos da coincidência.

Leila: "Tenho sempre uma mistura de água e água sanitária em um recipiente spray daqueles de molhar plantas ou umedecer a roupa na hora de passar. De vez em quando aplico essa mistura, principalmente no box do banheiro. Deixo um tempinho e depois lavo normalmente."

Débora: "Eu também faço isso, igualzinho, até a mistura com água. E tenho outro borrifador na pia da cozinha, mas coloco água sanitária pura, para lavar verduras e frutas e limpar a pia. Na pia estou usando agora um frasco de perfume com spray, que comprei na Saara, por R$ 1,90. E comprei outro menor para colocar vinagre e borrifar na salada."

Canja de galinha moderna (a canja, não a galinha)

Uma boa dica para este inverno delicioso.

Receita minha, não copiei de ninguém, quer dizer, alguma coisa usei de uma canja que experimentei em um restaurante em Teresópolis. E é moderna, porque sou uma mulher moderna e não como pé de galinha, argh.

Ingredientes
1 peito de frango sem osso e cortado em cubinhos
1 xícara de arroz cru (eu uso o que não precisa lavar)
2 cenouras
2 batatas inglesas
cheiro-verde e outros verdinhos a gosto
temperos a gosto: alho, sal, pimenta-do-reino, noz moscada, cebola
molho de tomate

Como fazer
Descascar as cenouras e as batatas.
Ralar as cenouras (eu bato no processador).
Cortar as batatas em cubinhos bem pequenos.
Colocar água em uma chaleira para ferver.
Enquanto isso temperar o frango com sal, pimenta, alho, noz moscada (o que você gosta de usar) e depois refogar em uma panela grande.
Acrescentar molho de tomate e outros temperos verdinhos a gosto.
Acrescentar a água quente ao frango.
Quando a água ferver junto com o frango, acrescentar o arroz, as batatas e as cenouras.
Mexer de vez em quando e deixar cozinhar até o arroz e as batatas ficarem bem cozidos.
Se achar que ficou com pouco caldo, acrescente mais um pouco de água, até ficar do seu gosto.
Servir com pão francês fresquinho (ou descongelado no forninho, como eu faço).
E bom apetite.

E como já disse alguém: "prudência, dinheiro no bolso e canja de galinha não fazem mal a ninguém."

Dica prática nº 5 - Passando roupa

Passar roupa não é o meu forte, mas aprendi uma boa dica com minha amiga Cristina.

Quando recolhia as roupas limpas e secas, eu dobrava as camisas do meu marido e deixava guardadas até a hora de passar. Mas minha amiga me ensinou a pendurá-los no cabide e guardar no armário, como se estivessem já passadas, e depois elas estariam sem dobras e menos amassadas e seria bem mais fácil  passá-las.

Bem, tenho seguido a sua dica e tem funcionado bem. E coloco no cabide, não só as camisas, mas também meus vestidos, nossas calças compridas etc etc.

Experimentem e bom trabalho.

Beijinhos da titia.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Temporada dos meninos

Houve a temporada das sobrinhas e as cinco (de 7 a 14) ficaram dez dias na minha casa. O-que-foi-a-qui-lo? Íamos ao mercado todo dia, nada era suficiente. Havia um menino, mas ele nem queria se misturar com tantas mulheres que não paravam de falar.

Agora é a temporada dos sobrinhos. São dois, três e cinco anos. Fofos e lindos! Outro dia fomos ao Zoológico com os dois. Vejam algumas pérolas que os dois falaram:

"Foi o moço que pintou ela?" (sobre a onça preta).

"O elefante está comendo. Ele pediu comida para a mãe dele?"

"A girafa está comendo. A esposa dele fez o almoço para ele."

"Não gosto de morder o picolé, meu dente fica com frio."

"Por que o leão fica separado da esposa dele?"

Amo todos eles, fazer o quê? Curtir bastante, porque o tempo passa muito rápido. As meninas cresceram e começou a temporada dos casamentos. Tô ficando velha!

Dica de leitura: Como encontrar sua alma gêmea

“Como vou saber se ele é minha alma gêmea?” uma de minhas alunas perguntou-me outro dia.

“Isso não importa,” respondi. “Assuma um compromisso com ele, coloque nisso todo o trabalho e esforço necessários, e ele se tornará sua alma gêmea.”

Continue lendo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Protegendo minha jabuticabeira

Hoje fizemos operação proteção da jabuticabeira, para impedir os ataques dos passarinhos. Eles comeram quase toda a safra do mês passado. Consegui pegar um em flagrante delito, vejam a foto.

Fotos: De Bonis

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dica prática nº 4 - 'Fritura' no forno

Se você é como eu e não gosta de fritura, tenho uma dica testada e aprovada.

Eu não frito nada, nem ovo. Odeio fritura e não sei fritar. Por isso desenvolvi uma técnica no forno.

Faço aipim “frito” no formo, angu (sou da roça) “frito” no forno, almôndegas no forno, até batata “frita” eu faço no forno.

Aipim e angu, faço igualzinho como se fosse fritar. Cozinho o aipim, depois corto fino e coloco para “fritar”. Angu, da mesma forma, depois de frio, corto as fatias e levo ao forno. A batata também, cozinho um pouco, sem deixar ficar muito macia, e depois levo ao forno. As almôndegas, ainda cruas, coloco na forma e deixo gratinar, depois deixo cozinhar no molho.

Simples assim: coloco em uma forma untada com pouquíssimo azeite e levo ao forno no modo gratinar. Normalmente uso o forninho elétrico, mas quando é grande quantidade, uso o forno do fogão a gás em fogo alto.

É só deixar assar até ficar crocante. Tem que vigiar, para não queimar.

Tem dado certo, ninguém reclama. Só um dia, quando estava com pressa e tirei o angu antes de ficar crocante, aí reclamaram.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Nem eu aguentei essa lei

Tio dentista, nem a tia Débora-supernanny aguentou o rigor dessa lei de comer doces só no final de semana. Então, hoje, com 3/5 dos votantes presentes, com o resultado de três a favor e ninguém contra, fizemos uma alteração na lei.

A partir de hoje a lei nº 3 passa a ter o seguinte texto:

"Só pode comer doce, chocolate, sorvete às quartas-feiras, aos sábados, domingos e feriados.
§ único - bolo simples, ou de cenoura com cobertura de chocolate, não está incluído na lei."

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Leis da tia (general) Deby - 2

Sobrinhos e visitas, todo mundo entra no esquema na hora das refeições na casa da tia Débora.

1 - Tem que colocar pelo menos um pedacinho de tudo no prato, mesmo que não goste: abobrinha, brócolis, chuchu etc etc (menos jiló).

2 - Só pode comer doce, chocolate, sorvete de sobremesa se comer fruta primeiro.

3 - Lei de autoria do dentista: só pode comer doce, chocolate, sorvete aos sábados e domingos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Histórias de recém-casados

Foto: De Bonis
A foto do pudim me fez lembrar uma história.
Eles casaram e foram morar na casa do pai dele, que era viúvo. Ela aprendeu muita coisa com o sogro.
Um dia ela resolveu fazer um pudim, seu primeiro pudim de leite condensado. Fez com carinho, mas na hora de tirar da forma, ele ficou igual ao meu, metade certinho e metade quebrado.
Então ela pediu ao marido para comer apenas o lado quebrado e deixar o lado certinho para o sogro comer quando chegasse do trabalho.
O marido não obedeceu e comeu o lado bom.
Quando ela viu, não pensou duas vezes, pegou o restante do pudim e começou a jogar em cima do marido. Ele correu, se escondeu, fugiu, mas não teve jeito, foi guerra de pudim pela casa toda.
E depois os dois tiveram que limpar tudo, antes do sogro chegar.
Bem, acho que o marido nunca mais desobedeceu, rsrs.
Essa história é verdadeira e conheço os personagens.

Pudim de nozes

Foto: De Bonis
Novamente aprendi com uma amiga, dessa vez a Deise, um novo jeito de fazer algo tradicional. Bem, o meu pudim nunca foi tradicional, mas agora ficou melhor ainda.

Meu pudim de leite condensado sempre teve algo a mais, inventado pelo marido. Quase sempre acrescento nozes e bato junto com os ingredientes no liquidificador. Às vezes coloco avelãs ou amêndoas, mas ficou mesmo conhecido como pudim de nozes.

E agora minha amiga me disse que ela faz a receita tradicional (1 lata de leite condensado, 2 latas de leite e 4 ovos), que todo mundo faz, mas usa duas latas de leite condensado. Uau, fiz assim e ficou perfeito.

Bem, a foto ficou prejudicada, porque uma parte do pudim grudou na forma, mas isso acontece nas melhores famílias. O importante é que estava delicioso.

Dia dos homens na cozinha

Os homens foram para a cozinha na semana passada e o resultado foi mara (maravilhoso). Um fez a massa e outro a sobremesa. Nhoque ao molho de peito de peru com alho poró e torta de limão (fotos). Fala sério, eles deveriam ir para a cozinha toda semana. Ah, bem, eu fiz o molho do nhoque, mas marido é que trouxe a receita.


Fotos: De Bonis

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bolo de milho verde

Esta receita é uma mistura de duas. Eu tinha uma há anos, e minha amiga Cristina apareceu com um bolo de milho verde um pouquinho diferente. Perguntei como ela fazia. Vi as diferenças e combinei as duas receitas. O resultado ficou delicioso. Ah, na minha receita não tinha leite de coco e pedia farinha de trigo no lugar do fubá. A dela não tinha leite condensado. De novo esqueci de fotografar, mas lembrei quando faltava a última fatia, rs.


Ingredientes
4 ovos
1/2 xícara de chá de açúcar
1 lata de milho verde
1 lata de leite condensado
1 vidro 100ml de leite de coco
100g manteiga derretida fria
2 xícaras de fubá
1 colher de sopa de fermento
Coco ralado a gosto


Modo de fazer
Bata os ovos e o açúcar por alguns minutos.
Enquanto isso, bata no liquidificador o milho, o leite condensado e o leite de coco. Reserve.
Acrescente o fubá e a manteiga junto aos ovos e açúcar.
Bata mais um pouco.
Acrescente o conteúdo do liquidificador.
Se quiser, acrescente o coco ralado.
Desligue a batedeira, coloque o fermento e misture com a espátula.
Despeje em uma forma grande untada.
Asse em forno médio por 50 minutos.

sábado, 8 de maio de 2010

E por falar em legumes e verduras

Foto: De Bonis
Lembrei também de outra história do meu blog, a da couve-flor.

Fomos levar meu pai para visitar os parentes e meu sobrinho de dois anos (na foto) foi junto, sem os pais. Só acreditei que ele iria depois que demos tchau para a mamãe e saímos. Ele nem se abalou, pegou a bolsa e foi embora. E se comportou muito bem durante toda a viagem. Só se estressava quando eu não conseguia entender o que ele falava. A mãe esqueceu de mandar a tecla SAP.

Na segunda casa visitada, minha prima havia planejado um jantarzinho básico e ficamos ali, acompanhando a preparação. Ele, no meu colo, muito curioso, queria ver tudo o que ela fazia. E eu respondendo a todos os “Que isso?”. Foi assim que ensinei o nome da couve-flor que ela colocou em cima da pia. E ele ficou vendo minha prima separar as flores, lavar e colocar na panela. E ele chamou a novidade de “fô”.

Jantar na mesa, ele comia muito bem o macarrão delicioso e aí lembrei de oferecer a “fô”, não acreditando que ele aceitaria. Sei que ele come quiabo etc, mas é criança, né?

Bem, ele aceitou, comeu e pediu mais. E mais, e mais. “Té mais fô”. E minha tia e minhas primas apaixonadas. Foi a atração do jantar. E ainda comia sozinho.

Mais de um mês depois, papai e mamãe foram ao mercado e ele foi junto. E quando já chegavam ao caixa, ele começou a dizer “Té fô”. E a mãe, que também precisa de tecla SAP de vez em quando, não entendia. E ele repetia a frase sem parar. A mãe pede para ele mostrar o que era, e ele aponta para uma linda couve-flor no carro de outra pessoa. A dúvida entre não ceder ou evitar que virasse pirraça de comercial de televisão. Mas, negar comida????? Decidiram comprar a couve-flor. E ele queria comer ali mesmo. Muita conversa para entender que precisava lavar e cozinhar.

Em casa, claro que uma parte da couve-flor foi logo para a panela. E ele comeu, e comeu. Comeu tudo e pediu mais. Acabou? Não, não pode. “Té fô, té fô, té fô, té fô”, já chorando. Enfim, convenceu-se de que amanhã mamãe faria mais.

No dia seguinte, quase na hora do almoço, mamãe abre a geladeira e ele vê a couve-flor crua que sobrou. E aí começa o diálogo:

“Té fô.”

“Mamãe vai fazer com o papá”.

“Não té papá, té fô.”

“Espera, mamãe vai fazer.”

E pronto, o almoço foi couve-flor.

E é nessa hora que o locutor do comercial deveria falar “Essa criança existe?”

Não tenho culpa, tenho é boa influência. E não me peçam para contar essa história, porque fico rindo e chorando ao mesmo tempo e a história não sai.

E por falar em brócolis...

As leis me fizeram lembrar da história do brócolis que postei no meu blog e vou colar aqui.

No acampadentro dos juniores e adolescentes que organizei, incluí no cardápio legumes e verduras, claro. Quase todo dia havia brócolis e cenoura. E eu servia pelo menos um pedacinho para cada acampante.

"Tia, não quero isso".

"Ah, quer sim, só um pedacinho, tem que colocar no prato".

"Ai, tá bom."

Bem, não fiscalizei para ver se comeram ou se jogaram fora. A ideia era que colocassem no prato, comer já é outra história. Mas alguém ouviu o conselho de um deles em uma mesa: "Mistura com arroz e come rápido, nem sente o gosto".

Tudo ia muito bem, até que a preletora veio com o marido, os dois filhos e um sobrinho, que participariam das dinâmicas da palestra, e todos foram convidados para o churrasco do almoço naquele dia. Na hora de servir, eu me posicionei no meu posto dos legumes e havia... brócolis de novo. A fila andando e a choradeira de sempre: "Não quero isso". "Quer sim". E colocava no prato de todos.

No final da fila, a família da preletora. E quando chega a vez deles, o marido dela olha para mim e diz: "Não quero isso, obrigado".

Imaginem a minha reação.

"O quê? Como assim não quer? Todas as crianças e adolescentes são obrigados a colocar no prato e você diz que não quer? E o exemplo? Como eu vou ficar diante delas? Ah, quer sim, pelo menos um pedacinho".

E coloquei uma tirinha de brócolis no prato dele. Também não sei se comeu, mas estava lá, no prato, o verdinho delicioso.

Na avaliação por escrito do acampadentro, perguntei do que mais gostaram e do que menos gostaram. A resposta padrão para o que mais gostaram era: TUDO. Mas para o que menos gostaram, houve empate entre a cadeira de pensar da líder-supernanny (eu), o macarrão unidos venceremos (que eu fiz), e o... brócolis.

Leis da tia (general) Deby

Sobrinhos e visitas, todo mundo entra no esquema na hora das refeições na casa da tia Débora.

1 - Tem que colocar pelo menos um pedacinho de tudo no prato, mesmo que não goste: abobrinha, brócolis, chuchu etc etc (menos jiló).

2 - Só pode comer doce, chocolate, sorvete de sobremesa se comer fruta primeiro.

domingo, 11 de abril de 2010

Minha sogra tem ISO

É, minha sogra tem ISO. Ela cozinha muito bem e as suas receitas sempre ficam iguais. Quando vamos almoçar na casa dela, já podemos sentir o gostinho antes, porque sabemos que o sabor vai estar o mesmo.

Eu não tinha ISO. Cada vez que eu fazia a mesma receita ela saía de um jeito diferente. Claro que eu inventava, modificava, tinha preguiça de fazer sempre igual.

Mas comecei a treinar e procurar prestar mais atenção, para ganhar o meu prêmio ISO.

E um dia fizemos um jantar com os amigos e cada um deveria levar um prato. Levei meu famoso suflê de bacalhau, que esses amigos já conheciam.

Então, na hora do jantar, um dos amigos diz bem alto: Esse suflê está parecendo o da Débora. Ele pensou que a dona da casa onde foi o jantar havia feito o suflê. Aí a esposa dele falou: Viu, Débora, você tem ISO.

Oba, ganhei meu tão sonhado ISO.

Suflê de bacalhau

Enfim, consegui fazer o suflê de bacalhau medindo os ingredientes para postar a receita. Sempre faço sem medir e era difícil passar a receita para quem pedia. Agora vocês podem fazer também. Bom apetite.

Suflê de bacalhau

Ingredientes
Cerca de 300 g de bacalhau (eu compro aquelas bandejas de lascas)
6 a 8 batatas inglesas médias
2 ovos
1 caixa creme de leite
Azeite
Azeitonas pretas
Queijo ralado
Sal a gosto
Temperos verdinhos a gosto – salsa, cebolinha, orégano, manjericão
Temperos a gosto – pimenta-do-Reino, noz moscada moída

Modo de fazer
Deixe o bacalhau de molho durante a noite. Antes de começar a fazer o suflê coloque em uma peneira para escorrer a água.
Descasque e corte as batatas em pedaços médios e cozinhe para fazer purê de batatas.
Enquanto as batatas cozinham, limpe o bacalhau e refoque com azeite e temperos a gosto (pimenta-do-Reino, noz moscada). Desligue o fogo e reserve.
Prove o sal do bacalhau para ter uma ideia do sal que vai colocar nas batatas.
Depois de amassar as batatas, acrescente sal, creme de leite, os ovos, duas colheres de queijo ralado, azeitonas pretas sem caroço e os temperos verdinhos a gosto.
Acrescente o bacalhau e misture bem.
Unte uma forma com azeite e coloque a massa do suflê.
Polvilhe queijo ralado e salpique azeitonas pretas inteiras com caroço em cima do suflê para enfeitar. Se quiser, polvilhe orégano ou outro tempero verdinho.
Asse em forno médio, por cerca de 30 ou 40 minutos.
Sirva quente, com arroz e saladas.

Ih, esqueci de fotografar, rsrs.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Bolo de damasco e nozes com matzá e sem fermento

Fiz uma nova adaptação da receita para o período de pães sem fermento. Ficou com gosto de fluden. Aprovada por marido.

Bolo de damasco e nozes com matzá e sem fermento

Ingredientes
1 xícara de açúcar
6 ovos
1 colher (sobremesa) de canela em pó
1 xícara de farinha de matzá
100g de damascos cortados bem pequenos
100g de nozes moídas
50g de uvas passas - eu corto as uvas em duas partes
2 maçãs descascadas e picadas em pedaços bem pequenos


Modo de Fazer
Bata o açúcar com os ovos até dobrar o volume. Enquanto isso moa e corte as nozes e as frutas.
Acrescente a farinha de matzá e a canela e deixe bater mais um pouco.
Retire da batedeira e use batedor manual ou espátula.
Acrescente os ingredientes restantes e misture (damasco, nozes, maçâ e passas).
Coloque a massa em uma fôrma untada (se preferir, com o fundo forrado com papel-manteiga também untado).
Asse no forno pré-aquecido, em 180º, por aproximadamente 30 a 40 minutos.
Se quiser, cubra com chantilly e decore com damascos e nozes.

terça-feira, 30 de março de 2010

Opção para o período de pães sem fermento

Segue uma receita de pão-de-ló para o período de pães sem fermento. Eu fiz e ficou muito bom.

Pão-de-ló

Ingredientes
8 ovos, separados
1 1/2 xícara de açúcar
suco de um limão
1 xícara de fécula de batata

Preparo
Bata as claras até endurecer. Em outra tigela, bata as gemas, adicionando açúcar aos poucos e continue a bater até ficarem leves e espumantes. Adicione o suco de limão e bata. Adicione suavemente a fécula na mistura de gemas até se misturarem por completo. Junte as claras em neve. Despeje em forma redonda untada e asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 45 minutos.

Fonte: http://www.chabad.org.br/receitas/home.htm

Pizza de matzá

No ano passado, no período de pães sem fermento, meu pizzaiolo particular inventou esta novidade: pizzas de matzá. Deliciosas! Em três sabores: gorgonzola, azeitonas e banana com canela. Vamos repetir nesta semana.

Foto: De Bonis

domingo, 21 de março de 2010

Equivalência de medidas para Fernanda

Recebi um pedido de uma das minhas lindinhas, que ainda não fez um ano de casada. Vejam o email dela e depois o que encontrei para ajudar.

"Olá!!
Tenho uma dúvida e sugestão para seu blog: fiz um empadão hoje (meu 1º empadão!!) e na receita dizia para acrescentar 400g de farinha de trigo...
Como uma recém-casada, ou até mesmo qualquer mortal, saberá ao certo essa quantidade só no olhar???
Então minha sugestão é que você pesquise e faça uma tabela indicando, por exemplo, quantas xícaras de chá equivalem a 400g de farinha de trigo aproximadamente.
Sei que será uma tarefa árdua, mas será bem interessante, não acha?
E não esqueça de postar em seu blog para o alívio e socorro de suas sobrinhas...rsrsrsrsrs...
Beijinhos, Fernanda Cherem."

Pois é. Eu uso copo medidor, o problema é que os ingredientes têm pesos diferentes. Há copos que trazem marca para açúcar, farinha etc, outros não trazem.

Encontrei vários sites que podem nos ajudar, escolhi dois para indicar.


Notícia sinistra do mês: Lanche que não envelhece

Dica de leitura:


Em Denver, EUA, uma mãe comprou a refeição do McDonald's conhecida como ‘MC Lanche Feliz’ e a deixou fora da geladeira por um ano. Depois, ela a fotografou ao lado de outra refeição comprada no mesmo dia. O resultado é assustador: os dois lanches parecem iguais. Continue lendo.

Remedinho caseiro contra dor de cabeça

Olá, lindinhas e lindinhos.

A dica de hoje é o meu remedinho caseiro contra os efeitos da indigestão.

Quando sinto meu fígado reclamando de alguma coisa que comi e fica aquela dorzinha de cabeça chata, faço igual quando era criança, coloco farinha de mandioca e açúcar em um copinho, misturo e vou comendo devagar, com uma colher pequena. Bem, para mim tem gosto de infância.

Por que farinha e açúcar? Pensei assim: farinha de mandioca "retira" a gordura do organismo e açúcar é bom para o fígado. Então misturo os dois e como.

E o resultado é muito bom.

terça-feira, 16 de março de 2010

Congelando molho de tomate e leite de coco

Primeira dica: minha marca preferida de molho de tomate e leite de coco é a mais barata. Mas compro o molho em embalagens tipo bag ou sachet grande (foto), não gosto de lata, nem caixas. Minha consciência ecológica fica menos pesada quando jogo a embalagem bag fora. E quando não uso todo o conteúdo da embalagem, tanto do molho de tomate quanto do leite de coco, eu congelo. Assim:

Tenho uma forma de gelo exclusiva para isso e coloco a sobra do molho na forma e levo ao freezer. Às vezes retiro da forma depois de congelado e coloco os cubos em um pote com tampa, mas geralmente ficam na forma mesmo e vou usando quando precisar. Coloco os cubos do molho congelado na panela, junto com o alimento que estiver preparando.

Ah, com o leite de coco faço o mesmo. Gosto de usar quando faço mingau de maizena. Por falar nisso, devia fazer mingau mais vezes, mas para tristeza do maridão, que gosta muito, faço muito raramente.

Ou quando preparo maxixe. Hum, maxixe com leite de coco é outra coisa. Aprendi com uma esposa de baiano e agora sempre uso o leite. Delícia.

Dica de blog: Organização

Minha amiga Leila me mandou esta dica de blog e ela disse que é muito legal. Então divido com vocês:

Devolvam meu suco: o povo e o refrigerante

Este também é do outro blog.

Não entendo esse povo. Vejam se não é assim que funciona.

Se convidamos um grupo para uma festinha e pedimos que cada um leve sua bebida, o que eles vão comprar? Coca-cola. Mas se eu, que não bebo refrigerante – muito raro um Mineirinho ou água tônica – levar algo alternativo, tipo água tônica, chá gelado ou suco, ou até mesmo se levar um refrigerante que não seja a viciante Coca-cola, como Mineirinho ou Fanta, o que os outros vão beber? O meu alternativo. E quando vou procurar a minha bebida, já era, beberam tudo. Então eu pergunto, como diz minha amiga Cristina: por que compram Coca-cola? É condicionamento mental? Não conseguem pensar em outra coisa?

E ainda tem a outra situação em que sou a convidada. Sempre que vou à casa de amigos ou familiares, para almoços ou festinhas, eles servem o quê? Refrigerante. Educadamente agradeço e não aceito. Às vezes bebo água mesmo.

Mas quando faço uma reunião na minha casa, compro refrigerante para as visitas, porque é isso que elas servem em suas casas, então deduzo que gostem de refrigerante. E faço meu suco básico, lógico. Só que o mesmo povo que só serve refrigerante em suas festinhas bebe o que na minha casa? Meu suco. Ofereço, por educação: “Quer beber o quê? Tem guaraná, Fanta, suco de uva” (Coca-cola não compro, de jeito nenhum, vicia, então é droga). E respondem sem hesitação: “Suco de uva”. E bebem todo meu suco. E quando a festa acaba e todos vão embora, o que sobra para ficar na geladeira durante uma semana? O refrigerante, que muitas vezes vai ser jogado fora.

Aconteceu recentemente. Um grupo que veio de longe deu uma passadinha aqui em casa e preparei um lanchinho. Servi café, guaraná e suco de abacaxi (com couve e hortelã da minha horta). Já sabem o resultado. Eles beberam todo o suco e nem abriram o guaraná. E o elefante branco sobra para mim.

Então, agora acabou. Na minha casa só vou servir bebida alternativa, sucos, mate etc. Não compro mais refrigerante. Está decidido.

Vai entender esse povo.

Os do tipo não-comi-e-não-gostei

Este texto está no meu blog pessoal. Mas tem tudo a ver com o tema deste novo blog. Então trouxe para cá também.

Eu não gosto de refrigerante. Mas quando recebemos visitas ou quando me dá saudade, eu bebo Mineirinho. Ah, é gosto de infância. Um dias desses fizemos uma reunião com alguns amigos aqui em casa e, claro, lá estava o Mineirinho na mesa.

Quase no fim da reunião resolvi me servir um pouco mais do meu refri preferido. E um dos amigos estava junto à mesa e me perguntou se Mineirinho é bom.

Quando me perguntam se algo que estou comendo é bom, sempre acho essa pergunta engraçada. Porque é bom em que sentido? Se estou comendo, deve ser porque acho bom. No mínimo eu como porque gosto. Até mesmo jiló, eu gosto. Acho engraçado, porque não sei o que dizer a não ser: Prove, experimente por você mesmo e não seja mais um do tipo não-comi-e-não-gostei.

Continuando a história, respondi ao meu amigo exatamente isso: Você nunca provou? E diz que não gosta?

Ele ficou muito sem graça em admitir o preconceito. Disse que sempre pensou que era uma imitação do refri mais famoso, aquele em que o povão é viciado (e vício é pecado).

E então ele resolveu experimentar. Colocou um pouco no copo, com algumas pedrinhas de gelo e bebeu. Hummmmm! É bom!!!!

Nessa hora tenho vontade de dizer: Dã, você acha que se não fosse bom eu estaria bebendo? Mas não o faço.

Resultado: ele não saiu mais de perto da mesa. Bebeu quase toda a garrafa do meu refri preferido e que só bebo em dia de festa.

Aqui entra a parte chata da história. Tenho me sentido tentada a não incentivar as pessoas a que experimentem comidas diferentes. Porque a maioria acaba gostando e eu ganho mais concorrentes. Foi assim com minhas lichias (foto), que ninguém conhecia e nem provava. Outro dia meu pai comeu TODAS e quando fui procurar, cadê? E agora com o Mineirinho aconteceu a mesma coisa. Eu compro Mineirinho para nossas reuniões e quando vou ver, beberam tudo. Estou até pensando seriamente em só comprar Mineirinho da próxima vez.

Às vezes era melhor deixá-los na categoria não-comi-e-não-gostei. Rsrsrs.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Triste, Marley morreu

Ai, nem queria que tivesse notícia triste no meu blog, mas uma das minhas lindinhas está triste e eu estou também. Seu cãozinho lindinho morreu ontem. Marley. Tão fofinho. Na foto ele ainda era um bebezinho, agora já estava maior um pouquinho. Sinistro é que sábado à tarde eu vi o filme Marley e eu de novo. E chorei no final de novo, lógico. Aliás, deixa eu registrar que esse é o filme que menos gostei na vida. É irritante. Passei o filme todo com vontade de bater no cachorro, nos donos do cachorro e no final chorei igual criança.

Arroz que não precisa lavar?

Fui a última a saber ou alguém mais ainda não sabe que agora estão vendendo arroz que não precisa lavar? Na marca mais famosa está escrito na embalagem, mas muito escondido.

Só fiquei sabendo por causa de um final de semana com amigos. No almoço de sábado resolvemos comer em casa e fizemos um mutirão. Fui ajudar na cozinha. Uma amiga ficou responsável pelo arroz e eu observava do meu posto de trabalho. Ela separou a panela, colocou alho, o óleo e nada de lavar o arroz. E eu ali, achando aquilo muito esquisito. Até que o sobrinho dela perguntou e aí eu fiquei sabendo da grande novidade, pelo menos para mim, do século 21: está escrito no rótulo, não precisa lavar, mas só algumas marcas que estão trazendo isso, foi o que ela disse.

Ah, no meu primeiro arroz depois de voltar para casa, fui olhar a embalagem. É, realmente estava escrito que não precisa lavar.

E fiz o meu primeiro arroz sem lavar. Não gostei do cheiro. Usei a quantidade de água recomendada, 2/1, mas achei que era muita água. No próximo diminui meia parte e ficou perfeito. No último deixei refogar mais um pouquinho, como meu avô fazia, e o cheiro sumiu.

É, bem-vindos ao século 21.

Eu, heim, sou da roça, devagar aí com essas novidades, rsrs.

domingo, 14 de março de 2010

Churrasco requentado

Ontem recebi visita de sobrinhos e primos e foi dia de churrasco. E hoje o almoço foi churrasco requentado. Delícia!

Desculpe, mas meu marido é um ótimo churrasqueiro. Ele só precisa de ISO, porque fica inventando e cada dia sai de um jeito diferente. Depois eu conto como ele se tornou o melhor churrasqueiro do Rio de Janeiro.

Quando ele fazia churrasco me devolvia carne crua, que sobrava. Aí eu olhava e perguntava: Por que não assou tudo? É, porque no dia seguinte sempre me dava vontade de comer mais churrasco. Na hora tenho que fazer tanta coisa, arroz, salada, temperar o frango, temperar o peixe etc etc. E daí fico ansiosa e como pouco. Mas no dia seguinte, ai que saudade.

E de tanto eu falar, agora ele sempre assa bastante, para sobrar churrasco para o dia seguinte. Às vezes eu até congelo.

E descobri que para aquecer o churrasco do dia anterior, ou mesmo o congelado, para mim a melhor forma é colocar em uma panela com tampa, pingar água no fundo e levar ao fogo baixo. Fica perfeito e não fica ressecado. Faço isso com tudo, carne, peixe, frango. Nosso churrasco sempre tem peixe.

Bem, vou contar. De tanto ser convidado para churrasco na casa de amigos e comer carne dura, meu marido cansou disso e resolveu aprender a fazer churrasco. Leu, pesquisou, viu programas na TV, comprou um jogo de facas - que só ele usa e fica guardado em um estojo lindo -, enfim, virou expert. Como disse, ele só precisa de ISO.

Um desses churrascos é lenda até hoje no meio dos amigos. O autor da façanha já morreu.

Aconteceu assim, logo no início da nossa vida de casados fomos convidados para um churrasco na casa desse amigo. Era inauguração da casa nova e ele convidou um monte de gente. Quando chegamos lá, por volta de meio-dia, o fogo não estava aceso e ele tontinho, sem saber o que fazia primeiro. Maridão resolveu ajudar e perguntou se podia ir preparando a carne. Pode, foi a resposta. Cadê a carne? Está ali, no isopor.

Ai, nosso finado amigo havia comprado a carne e deixou no congelador. No dia do churrasco ele resolveu descongelar dentro do isopor. Imagem, no mesmo dia, pela manhã, ele retira as "pedras" de carne do freezer e coloca dentro de um isopor e ainda tampa. Lógico que estavam duras do mesmo jeito que ele tirou do freezer.

Um olhou para o outro, o outro olhou para um. A essa altura há havia mais de um amigo para ajudar maridão. E aí fizeram uma reunião de emergência para saber o que fariam. Depois de contarem os votos contra e a favor, decidiram sair para comprar carne e o mais difícil, encontrar um açougue aberto.

Claro que o almoço demorou, demorou, demorou.

Depois dessa e tantas outras histórias, meu marido se tornou um ótimo churrasqueiro. E eu me dei bem.

sábado, 13 de março de 2010

Dica prática nº 3 - seguindo receitas

Se você ainda não se garante na cozinha, NUNCA troque os ingredientes de uma receita. Siga tudo exatamente como está.

E nunca, NUNCA mesmo, substitua farinha de rosca por farinha de mandioca ao tentar empanar alguma coisa. Vai "explodir" tudo na hora de fritar e fica horrível de comer.

Tá bom, eu confesso, quando tinha uns 20 anos e não sabia cozinhar além do trivial, eu fiz isso. Podem rir.

Ciúmes e comentário

Ih, já rolou ciúmes. Uma das lindinhas da titia reclamou porque o blog é para noivas e recém-casadas. E ela não está nessa fase ainda. E agora????? Ela disse que eu deveria fazer um blog para ela. Tô frita.

E já recebi o primeiro comentário no blog. Da lindinha da titia mais velha.

Amo muito todas elas. Ah, e eles também.

Dica prática nº 2 - esponja de lavar louça

Oi, lindinhas.

A dica de hoje é: NÃO jogue fora a esponja de lavar louça quando trocar por uma nova. Dizem que o correto é trocar toda semana. Costumo trocar com bastante frequência, mas não conto o tempo, então não sei se cumpro isso. E quando troco, guardo a esponja usada para lavar o banheiro. É ótima para lavar os azulejos. E como sabem que sou fresca, jogo fora logo depois de usar no banheiro. Antes que alguém desavisado resolve usar de novo na cozinha? Eca.

Será que serei processada se disser que a esponja Kokynos esfarela toda? E que a água sanitária da mesma marca deixou minhas mãos com alergia? Falei, pronto.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dica prática nº 1 - pano de chão e pano de pó

Já experimentei de tudo, mas o que eu gostei mesmo e é o que eu uso para pano de chão e pano de pó são toalhas de visita e de rosto.

Toalhinhas de visita são para tirar o pó dos móveis. Compro por R$ 0,50 na Sai de Baixo (plim-plim).

E toalhas velhas de rosto são para pano de chão. Sei, vocês ainda não têm toalhas velhas. Então, comprem também na Sai de Baixo, toalhas baratinhas, ótimas para esse fim.

Bolo de Damasco e Nozes

A receita é adaptação nossa – marido e eu. Testada e aprovada. Só lembrei da foto depois de cortarem um pedaço, rs.



Bolo de Damasco e Nozes

Ingredientes
1 xícara de açúcar
6 ovos
1 colher (sobremesa) de canela em pó
1 xícara de farinha de rosca
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
100g de damascos cortados bem pequenos
100g de nozes moídas
50g de uvas passas - eu corto as uvas em duas partes
2 maçãs descascadas e picadas em pedaços bem pequenos


Modo de Fazer
Bata o açúcar com os ovos até dobrar o volume. Enquanto isso moa e corte as nozes e as frutas.
Acrescente a farinha e a canela e deixe bater mais um pouco.
Retire da batedeira e use batedor manual ou espátula.
Adicione o fermento e misture.
Depois acrescente os ingredientes restantes e misture (damasco, nozes, maçâ e passas).
Coloque a massa em uma fôrma untada (se preferir, com o fundo forrado com papel-manteiga também untado).
Asse no forno pré-aquecido, em 180º, por aproximadamente 30 a 40 minutos.
Se quiser, cubra com chantilly e decore com damascos e nozes.

Como orar com seu cônjuge: guerra e medicina preventivas

“Pessoalmente, creio que não há poder de concordância na terra mais forte do que quando marido e esposa tocam o céu, unidos em oração. Quando a cura entre homens e mulheres acontecer, os filhos e filhas criados por Deus entrarão num grau de autoridade que Satanás ainda não teve de enfrentar desde o início do mundo”. Cindy Jacobs, em Mulheres com um propósito

Sei o quanto é difícil para marido e esposa orarem juntos. E sei o quanto isso é importante e eficaz. Tenho aconselhado sobre isso e contado a nossa experiência. Por isso quero compartilhar o que fazemos aqui em casa.

Há oito anos nós começamos a orar juntos toda noite, meu marido e eu. Não fazíamos isso, e depois de um momento de crise, passamos a orar juntos. E tenho certeza de que isso fez e faz uma grande diferença na nossa vida.

Nós oramos de uma forma bem simples, sem rituais, sem precisar parar tudo para fazer culto doméstico. Simplesmente a gente vai dormir e ora antes, deitados mesmo. Pegamos a mão do outro e nós dois oramos. Ele ora, depois eu oro. Todas as noites, em qualquer lugar que dormimos, nós fazemos isso, mesmo viajando. Quando um está viajando, a gente ora às vezes pelo telefone. E se um dos dois precisa trabalhar até mais tarde e o outro vai dormir antes, o que está trabalhando para o que está fazendo e vai orar com o outro, e depois volta ao trabalho. Assim como os pais deveriam fazer com os filhos antes de dormir.

E gostaria de compartilhar como nós oramos. Eu digo que faço guerra e medicina preventivas. Então todas as noites repreendo maldições, enfermidades, feitiços, encantamentos, inveja, mentira etc lançados contra nós.

Vou escrever como eu oro e você pode usar como exemplo e fazer suas adaptações.

"Nós rejeitamos toda maldição, todo feitiço e todo encantamento lançados contra nós. Cancelamos toda palavra de maldição lançada contra nós. Repreendemos e rejeitamos toda inveja, toda mentira, toda calúnia e toda fofoca contra nós. Que sejamos cobertos pelo sangue do Cordeiro e escondidos do inimigo. Que toda arma forjada contra nós caia por terra. Que toda seta do inimigo enviada contra nós bata em retirada. Praga nenhuma chegará à nossa casa, mal nenhum nos atingirá.
Repreendemos toda enfermidade no nosso corpo. Repreendemos todo vírus, toda bactéria, toda infecção, toda disfunção. Que nosso corpo seja curado. Que haja saúde na nossa casa. E que nossas células sejam renovadas e restauradas.
E repreendemos o devorador e os gafanhotos. Que haja shalom e prosperidade na nossa casa. Que os nossos recursos se multipliquem. Rejeitamos toda maldição do sistema financeiro deste mundo. Que nossos nomes e dados nos bancos onde temos conta sejam cobertos com o sangue do Cordeiro e rejeitamos toda maldição desses bancos.
E abençoamos os impostos e tributos que pagamos, que sejam usados para o bem do povo, com honestidade.
E declaramos que o nosso sustento vem do Eterno e que ele é o nosso provedor.
E tomamos posse de TODA a vitória que o Messias conquistou na crucificação, na ressurreição e na glorificação."

Purê de batatas

Hoje quero homenagear minha amiga Leila.

Ela inventou um jeito muuuito fácil de fazer purê de batatas. E o melhor é que dividiu comigo a sua receita. E agora eu divido com vocês.

Se você ainda usam aquele espremedor manual para espremer as batatas e fazer purê, esqueça e bem-vinda ao século 21.

Simples assim: na próxima vez use a batedeira. É fácil, muito rápido e os braços agradecem. Principalmente quando vamos fazer grande quantidade, como eu faço para o meu suflê de bacalhau.

Leila, você é sobrenatural. Obrigada.

PS.: Bem, gente, aperfeiçoei a ideia da Leila. Agora não uso a batedeira para fazer purê, uso batedor, como este da foto. É perfeito e rápido. E tenho um de silicone, para usar direto na panela de inox.

E minha dica para fazer purê é a seguinte: descasco e corto as batatas e coloco na panela com azeite extra virgem, alho (uso alho em flocos) e sal a gosto. Deixo refogar um minutinho e coloco um pouquinho de água (um dedo no copo). E assim vou mexendo de vez em quando e verificando se já estão cozidas. Se precisar, pingo mais um pouco de água e quando estiverem boas e a água secar, pronto, acrescento uma caixinha de creme de leite (uso o de soja) e misturo com o batedor.

Ai, deu fome. Hum, vou fazer pro almoço amanhã.

Beijinhos.

Lavando roupa suja

Sempre coloco um pouco de detergente de lavar louça em cada lavagem da máquina de lavar roupa. Assim se houver alguma com uma gordurinha, vai ficar limpa.

E quando lavo as camisas do marido, acrescento um pouco de shampoo neutro e sem corante. A sujeira na gola das camisas é parecida com a do couro cabeludo e com o shampoo na lavagem as camisas ficam sem manchas no colarinho.

Sofás

Uma dica que dou sobre sofás é a seguinte: NÃO comprem sofás que não conseguimos varrem embaixo. Aqueles grudados no chão são terríveis. Para limpar o chão embaixo precisamos arrastá-los. E haja força.

Prefira os que têm espaço para varrer embaixo, com pés.

Infelizmente não sabia disso e comprei um que vai até o chão. E agora, quatro anos depois, não quero mais olhar para ele. Eu quero um sofá novo.

Bolo de requeijão da Kiomi

Fôrma redonda de 20 cm
Aumentar as laterais com papel manteiga

Ingredientes
3 ovos
1 xícara de chá de açúcar
1 copo grande de requeijão comum
1 caixa de creme de leite 200 ml
½ xícara de chá de farinha de trigo
2 colheres de sopa de suco de limão

Modo de fazer
Bata as claras em neve. Acrescente metade do açúcar e reserve.
Em uma tigela misture e a metade do açúcar e as gemas. Acrescente o requeijão, o creme de leite, o limão e a farinha.
Misture a metade das claras com a massa. Bata um pouco e coloque a outra metade das claras.
Asse em forno médio por 50 minutos.
Desenformar ainda quente.

Dicas: o papel manteiga é necessário, porque normalmente o bolo cresce muito. Quando é retirado do forno, ele murcha. Isso é normal. Mas você deve tirar o papel das laterais do bolo ainda quente, para não murchar mais no meio que nas laterais.
Se usar fôrma redonda, o ideal é a que abre na lateral, então coloque o papel apenas na lateral.
Mas se você não tem fôrma que abre, corte duas tiras grandes de papel manteiga e coloque-as em forma de X no fundo da fôrma. Depois corte um círculo do tamanho do fundo da fôrma e coloque em cima das tiras. Coloque uma tira na lateral, maior que a fôrma, para ficar sobrando em cima. Unte com manteiga, e coloque a massa.
Se preferir fôrma retangular, corte um pedaço retangular de papel manteiga, maior que a fôrma. Unte o papel com margarina e coloque dentro da forma, deixando sobras de todos os lados. Coloque a massa.

Se não quiser usar o papel manteiga, unte apenas a fôrma com margarina e coloque a massa. A diferença é que fica mais difícil desenformar o bolo inteiro, mas pode-se cortá-lo ainda na fôrma e tirar os pedaços para servir.

Dicas da tia

Foto do meu
casamento com Alexandre
(Foto de Ricardo De Bonis)
 
Minhas lindinhas da titia,

Estou casada há quase 18 anos (1994). Não me considero uma excelente dona de casa, aliás, estou longe de ser excelente. Só me considero uma boa cozinheira. Mas o pouco que aprendi nesse tempo gostaria de dividir com vocês, noivas e recém-casadas.

A ideia surgiu quando uma sobrinha estava na correria dos preparativos para o casamento e fiquei pensando em tudo que gostaria de dizer a ela. E agora já são quatro casadas (uma de consideração) e um sobrinho de consideração casado também. É, chegamos à temporada dos casamentos e percebi que estou ficando velha, rs. É verdade, temos até dois sobrinhos-netos.

Fico indignada como nos falta informação básica para facilitar nossa vida como dona de casa. A gente aprende apanhando. Acho isso desnecessário. Por isso resolvi fazer este blog.

Vou postar também as receitas que mais gosto.

Espero que possa ajudá-las e mandem sugestões.

Beijinhos da tia muito coruja.