segunda-feira, 31 de maio de 2010

Leis da tia (general) Deby - 2

Sobrinhos e visitas, todo mundo entra no esquema na hora das refeições na casa da tia Débora.

1 - Tem que colocar pelo menos um pedacinho de tudo no prato, mesmo que não goste: abobrinha, brócolis, chuchu etc etc (menos jiló).

2 - Só pode comer doce, chocolate, sorvete de sobremesa se comer fruta primeiro.

3 - Lei de autoria do dentista: só pode comer doce, chocolate, sorvete aos sábados e domingos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Histórias de recém-casados

Foto: De Bonis
A foto do pudim me fez lembrar uma história.
Eles casaram e foram morar na casa do pai dele, que era viúvo. Ela aprendeu muita coisa com o sogro.
Um dia ela resolveu fazer um pudim, seu primeiro pudim de leite condensado. Fez com carinho, mas na hora de tirar da forma, ele ficou igual ao meu, metade certinho e metade quebrado.
Então ela pediu ao marido para comer apenas o lado quebrado e deixar o lado certinho para o sogro comer quando chegasse do trabalho.
O marido não obedeceu e comeu o lado bom.
Quando ela viu, não pensou duas vezes, pegou o restante do pudim e começou a jogar em cima do marido. Ele correu, se escondeu, fugiu, mas não teve jeito, foi guerra de pudim pela casa toda.
E depois os dois tiveram que limpar tudo, antes do sogro chegar.
Bem, acho que o marido nunca mais desobedeceu, rsrs.
Essa história é verdadeira e conheço os personagens.

Pudim de nozes

Foto: De Bonis
Novamente aprendi com uma amiga, dessa vez a Deise, um novo jeito de fazer algo tradicional. Bem, o meu pudim nunca foi tradicional, mas agora ficou melhor ainda.

Meu pudim de leite condensado sempre teve algo a mais, inventado pelo marido. Quase sempre acrescento nozes e bato junto com os ingredientes no liquidificador. Às vezes coloco avelãs ou amêndoas, mas ficou mesmo conhecido como pudim de nozes.

E agora minha amiga me disse que ela faz a receita tradicional (1 lata de leite condensado, 2 latas de leite e 4 ovos), que todo mundo faz, mas usa duas latas de leite condensado. Uau, fiz assim e ficou perfeito.

Bem, a foto ficou prejudicada, porque uma parte do pudim grudou na forma, mas isso acontece nas melhores famílias. O importante é que estava delicioso.

Dia dos homens na cozinha

Os homens foram para a cozinha na semana passada e o resultado foi mara (maravilhoso). Um fez a massa e outro a sobremesa. Nhoque ao molho de peito de peru com alho poró e torta de limão (fotos). Fala sério, eles deveriam ir para a cozinha toda semana. Ah, bem, eu fiz o molho do nhoque, mas marido é que trouxe a receita.


Fotos: De Bonis

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bolo de milho verde

Esta receita é uma mistura de duas. Eu tinha uma há anos, e minha amiga Cristina apareceu com um bolo de milho verde um pouquinho diferente. Perguntei como ela fazia. Vi as diferenças e combinei as duas receitas. O resultado ficou delicioso. Ah, na minha receita não tinha leite de coco e pedia farinha de trigo no lugar do fubá. A dela não tinha leite condensado. De novo esqueci de fotografar, mas lembrei quando faltava a última fatia, rs.


Ingredientes
4 ovos
1/2 xícara de chá de açúcar
1 lata de milho verde
1 lata de leite condensado
1 vidro 100ml de leite de coco
100g manteiga derretida fria
2 xícaras de fubá
1 colher de sopa de fermento
Coco ralado a gosto


Modo de fazer
Bata os ovos e o açúcar por alguns minutos.
Enquanto isso, bata no liquidificador o milho, o leite condensado e o leite de coco. Reserve.
Acrescente o fubá e a manteiga junto aos ovos e açúcar.
Bata mais um pouco.
Acrescente o conteúdo do liquidificador.
Se quiser, acrescente o coco ralado.
Desligue a batedeira, coloque o fermento e misture com a espátula.
Despeje em uma forma grande untada.
Asse em forno médio por 50 minutos.

sábado, 8 de maio de 2010

E por falar em legumes e verduras

Foto: De Bonis
Lembrei também de outra história do meu blog, a da couve-flor.

Fomos levar meu pai para visitar os parentes e meu sobrinho de dois anos (na foto) foi junto, sem os pais. Só acreditei que ele iria depois que demos tchau para a mamãe e saímos. Ele nem se abalou, pegou a bolsa e foi embora. E se comportou muito bem durante toda a viagem. Só se estressava quando eu não conseguia entender o que ele falava. A mãe esqueceu de mandar a tecla SAP.

Na segunda casa visitada, minha prima havia planejado um jantarzinho básico e ficamos ali, acompanhando a preparação. Ele, no meu colo, muito curioso, queria ver tudo o que ela fazia. E eu respondendo a todos os “Que isso?”. Foi assim que ensinei o nome da couve-flor que ela colocou em cima da pia. E ele ficou vendo minha prima separar as flores, lavar e colocar na panela. E ele chamou a novidade de “fô”.

Jantar na mesa, ele comia muito bem o macarrão delicioso e aí lembrei de oferecer a “fô”, não acreditando que ele aceitaria. Sei que ele come quiabo etc, mas é criança, né?

Bem, ele aceitou, comeu e pediu mais. E mais, e mais. “Té mais fô”. E minha tia e minhas primas apaixonadas. Foi a atração do jantar. E ainda comia sozinho.

Mais de um mês depois, papai e mamãe foram ao mercado e ele foi junto. E quando já chegavam ao caixa, ele começou a dizer “Té fô”. E a mãe, que também precisa de tecla SAP de vez em quando, não entendia. E ele repetia a frase sem parar. A mãe pede para ele mostrar o que era, e ele aponta para uma linda couve-flor no carro de outra pessoa. A dúvida entre não ceder ou evitar que virasse pirraça de comercial de televisão. Mas, negar comida????? Decidiram comprar a couve-flor. E ele queria comer ali mesmo. Muita conversa para entender que precisava lavar e cozinhar.

Em casa, claro que uma parte da couve-flor foi logo para a panela. E ele comeu, e comeu. Comeu tudo e pediu mais. Acabou? Não, não pode. “Té fô, té fô, té fô, té fô”, já chorando. Enfim, convenceu-se de que amanhã mamãe faria mais.

No dia seguinte, quase na hora do almoço, mamãe abre a geladeira e ele vê a couve-flor crua que sobrou. E aí começa o diálogo:

“Té fô.”

“Mamãe vai fazer com o papá”.

“Não té papá, té fô.”

“Espera, mamãe vai fazer.”

E pronto, o almoço foi couve-flor.

E é nessa hora que o locutor do comercial deveria falar “Essa criança existe?”

Não tenho culpa, tenho é boa influência. E não me peçam para contar essa história, porque fico rindo e chorando ao mesmo tempo e a história não sai.

E por falar em brócolis...

As leis me fizeram lembrar da história do brócolis que postei no meu blog e vou colar aqui.

No acampadentro dos juniores e adolescentes que organizei, incluí no cardápio legumes e verduras, claro. Quase todo dia havia brócolis e cenoura. E eu servia pelo menos um pedacinho para cada acampante.

"Tia, não quero isso".

"Ah, quer sim, só um pedacinho, tem que colocar no prato".

"Ai, tá bom."

Bem, não fiscalizei para ver se comeram ou se jogaram fora. A ideia era que colocassem no prato, comer já é outra história. Mas alguém ouviu o conselho de um deles em uma mesa: "Mistura com arroz e come rápido, nem sente o gosto".

Tudo ia muito bem, até que a preletora veio com o marido, os dois filhos e um sobrinho, que participariam das dinâmicas da palestra, e todos foram convidados para o churrasco do almoço naquele dia. Na hora de servir, eu me posicionei no meu posto dos legumes e havia... brócolis de novo. A fila andando e a choradeira de sempre: "Não quero isso". "Quer sim". E colocava no prato de todos.

No final da fila, a família da preletora. E quando chega a vez deles, o marido dela olha para mim e diz: "Não quero isso, obrigado".

Imaginem a minha reação.

"O quê? Como assim não quer? Todas as crianças e adolescentes são obrigados a colocar no prato e você diz que não quer? E o exemplo? Como eu vou ficar diante delas? Ah, quer sim, pelo menos um pedacinho".

E coloquei uma tirinha de brócolis no prato dele. Também não sei se comeu, mas estava lá, no prato, o verdinho delicioso.

Na avaliação por escrito do acampadentro, perguntei do que mais gostaram e do que menos gostaram. A resposta padrão para o que mais gostaram era: TUDO. Mas para o que menos gostaram, houve empate entre a cadeira de pensar da líder-supernanny (eu), o macarrão unidos venceremos (que eu fiz), e o... brócolis.

Leis da tia (general) Deby

Sobrinhos e visitas, todo mundo entra no esquema na hora das refeições na casa da tia Débora.

1 - Tem que colocar pelo menos um pedacinho de tudo no prato, mesmo que não goste: abobrinha, brócolis, chuchu etc etc (menos jiló).

2 - Só pode comer doce, chocolate, sorvete de sobremesa se comer fruta primeiro.